quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Apresentação e Saudação no dia de Santa Luzia


A simbologia da coroa indica a consagração do nosso país à Imaculada Conceição (D. João IV depôs a coroa real para sempre ao cuidado da SS Virgem a 25  de Março de 1646).

O propósito é dar a conhecer o pensamento e obra de Chesterton entre os falantes de língua portuguesa. Chesterton dizia que a Humanidade não poderia subsistir sem um fim último, um propósito, onde se vislumbrasse a Esperança.

Chesterton é um pensador digno de ser estudado pelos da sua família, os católicos, mas também por aqueles que não comungam dessa fé, mas de outras, ou simplesmente partilham a preocupação ética pelo seu semelhante e perseguem o objectivo de construir uma sociedade mais justa, formada por homens livres. Chesterton admirava Dickens, um homem que não partilhava a sua fé na Igreja de Roma, dizendo que ele foi um homem pobre que mostrou os pobres, com imagens e uma filosofia essencialmente humana e prática, vivida na primeira pessoa, um verdadeiro inglês.

A vida de Chesterton foi sempre acompanhada de debates com amigos de cujas ideias divergia radicalmente e que podem ser encontrados na net. Neles estão representadas todas as crenças do nosso tempo, incluindo a ateia, a crença no cepticismo. Chesterton dizia que não é natural ao Homem ficar-se apenas pela natureza, pelo que é natural. Dizia que o Homem é essencialmente um místico, sempre em busca do fim último e do fundamento do fundamento, a Verdade.





Nesta época em que não convém uma moral e uma ética que a todos se aplique, em que dizer que existe apenas um caminho é tido como intolerante, ocorrem as palavras do Grande Inquisidor, a Jesus Cristo, em Sevilha, pela pena do grande Dostoievski em Os Irmãos Karamazov: “És tu, és tu? Não respondes, calas. Aliás, que poderias dizer? Sei muito bem o que poderias dizer. Além disso, não tens o direito de acrescentar uma palavra ao que disseste outrora. Porque vieste incomodar-nos? Vens tarde e, sobretudo vens fora de horas. Tens o direito de revelar um só segredo sobre o mundo do qual vieste? Não, não tens, se não queres acrescentar alguma coisa ao que já foi dito e privar os homens daquela liberdade que tanto defendeste quando estavas sobre a Terra.”

Porque nos fizeste livres?

Agradecemos à única Mulher concebida sem mácula. Dela dizia Chesterton, mesmo antes de ser católico, que a Sua imagem nunca o largava e que quando pensava na Igreja Católica pensava Nela e que quando tentava esquecer a Igreja Católica tentava esquecê-la a Ela.



António Campos
António Leite da Costa
Anália Carmo
Joana Campos
José Carlos Domingues
Jorge Marques
Deividi Pansera


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